terça-feira, 20 de maio de 2008

Meu decs

Descritor Inglês: Trypanosoma cruzi
Descritor Espanhol: Trypanosoma cruzi
Descritor Português: Trypanosoma cruzi
Categoria:
B01.500.841.750.443.950.450.868.887.140
Definição Português:
Agente da tripanossomíase sul-americana ou DOENÇA DE CHAGAS. Seus hospedeiros vertebrados são o homem e vários animais domésticos e selvagens. Insetos de diversos gêneros são os vetores.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Epidemiologia e distribuição geográfica da doença de chagas
Estima-se que existam até 18 milhões de pessoas com esta doença, entre os 100 milhões que constituem a população de risco, distribuída por 18 países americanos. Dos infectados, cerca 20 000 morrem a cada ano.

A doença de Chagas crônica é um problema epidemiológico apenas em alguns países da América Latina, mas a migração crescente de populações aumentou o risco de transmissão por transfusão de sangue até mesmo nos EUA, e têm surgido casos da doença em animais silvestres até à Carolina do Norte. Distribuída pelas Américas desde os EUA até a Argentina, atinge principalmente as populações rurais pobres. As casas pobres, com reboco defeituoso e sem forro, são habitat para o inseto barbeiro, que dorme de dia nas rachaduras das paredes e sai à noite para sugar o sangue da pessoas que dormem, geralmente no rosto ou onde a pele é mais fina. Os casos nos EUA de origem endémica (e não em imigrantes) são raríssimos devido ao maior afastamento das casas dos animais e do menor numero de locais dentro das casas onde os insectos se possam reproduzir.
A doença afecta muitos outros vertebrados além do Homem: cães, gatos, galinhas, roedores, tatus e gambiás podem ser infectados e servir de reservatório do parasita.

domingo, 13 de abril de 2008



"A Doença de Chagas, descrita por Carlos Chagas em 1909, atinge cerca de 5 milhões de pessoas no Brasil. E embora seja difícil a sua cura, ela pode ser prevenida."






Doença de Chagas



É uma doença transmissível, causada por um parasita do gênero Trypanosoma e transmitida principalmente através do "barbeiro". É conhecido também por: chupança, chupão, fincão, bicudo, procotó,etc.
É um protozoário denominado Trypanosoma cruzi. No homem e nos animais, vive no sangue periférico e nas fibras musculares, especialmente as cardíacas e digestivas: no inseto transmissor, vive no tubo digestivo.


Geralmente, abrigam-se em locais muito próximo à fonte de alimento e podem ser encontrados na mata, escondidos em ninhos de pássaros, toca de animais, casca de tronco de árvore, montes de lenha e embaixo de pedras. Nas casas escondem-se nas frestas, buracos das paredes, nas camas, colchões e baús, além de serem encontrados em galinheiro, chiqueiro, paiol, curral e depósitos.
Os sinais iniciais da doença se produzem no próprio local, onde se deu a contaminação pelas fezes do inseto. Estes sinais, surgem mais ou menos de 4 a 6 dias, após o contato do "barbeiro "com a sua vítima. Os sintomas variam de acordo com a fase da doença, que pode ser classificada em aguda e crônica. Febre, mal estar, falta de apetite, edemas localizados na pálpebra (sinal de Romanã) ou em outras partes do corpo (chagoma de inoculação), infartamento de gânglios, aumento do baço e do fígado e distúrbios cardíacos. Em crianças, o quadro pode se agravar e levar à morte. Frequentemente, nesta fase, não há qualquer manifestação clínica da doença, podendo passar desapercebida. Na fase crônica, muitos pacientes podem passar um longo período, ou mesmo toda a sua vida, sem apresentar nenhuma manifestação da doença, embora sejam portadores do T.cruzi . Em outros casos, a doença prossegue ativamente, passada a fase inicial, podendo comprometer muitos setores do organismo, salientando-se o coração e o aparelho digestivo.
As drogas hoje disponíveis, são eficázes, apenas na fase inicial da enfermidade, daí a importância da descoberta precoce da doença.


Comentário Pessoal: Sabe-se que mesmo podendo ser evitada com medidas profiláticas, a incidencia de pessoas cometidas por o Barbeiro ainda é grande. O parasita tem principalmente como alvo as pessoas de classe média baixa que estão expostas as condições precárias onde o insetoescondem-se nas frestas, buracos das paredes, nas camas, colchões e baús, além de serem encontrados em galinheiro, chiqueiro, paiol, curral e depósitos.


As medidas profiláticas devem ser voltadas para melhorias na área de habitação, principalmente com substituição das casas de barro por casas de alvenaria, pois aquelas são as quais o inseto o inseto costumam se instalar.


Graças aos grandes avanços da medicina hoje tem-se disponíveis drogas eficazes, porém na fase inicial da enfermidade. Daí deve-se a necessidade da descoberta precoce da doença.




Referências bibliográficas:











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Chagas, em 1909 2006

Quando Carlos Chagas foi encomendado por Oswaldo Cruz em 1907 para viajar para Lassance no Estado de Minas Gerais para investigar e controlar uma epidemia de malária. Na verdade, na leitura do relatório científico das suas conclusões, completamente escrito em um estilo claro e elegante, o leitor percebe que está perante as observações e deduções precisas de um grande Médico. Chagas era, nessa altura, a 28 1902, em que foi estudado experimentalmente em primatas, a um parasita chamado Trypanosoma minasense originalmente isolada de um inseto reduvídeo do norte do estado de Minas Gerias (2). Quando chegou Chagas Lassance constatou que estes insetos habitavam as rachaduras nas paredes de barro da cama de camponeses, que picavam à noite no rosto e, portanto, eram conhecidas localmente como barbeiros. Além disso, soube que, nesta área era uma condição que apareceu freqüentemente em homens e atacando principalmente crianças. Ela consistia de uma tabela com sintomático típico episódios febris, anemia significativa, esplenomegalia, edema palpebral e linfadenopatia ganglionares, na grande maioria dos casos, mas discretamente evoluiu em uma certa proporção avançou para o desenvolvimento de lesões cardíacas graves. A descrição completa deste quadro clínico faz uma menina dois anos, Berenice, cujo sangue isolado do mesmo tripanossomas que poderia inocular animais no laboratório no qual, em seguida, descreveu as diferentes fases do ciclo de vida do parasita. Ao descrever na sua primeira comunicação científica já mencionado, é sempre chamado para o Trypanosoma cruzi, em homenagem a seu professor. As anormalidades cardíacas, a mais grave forma de lesões crônicas da doença, e já tinha visto e descrito da seguinte forma: "Os sintomas verificados, pois, o que mais me impressionou foi profundamente a frequência das alterações do ritmo cardíaco em extrassístoles nos habitantes da região, especialmente os oriundos de casas infestadas pelo triatoma." A ligação entre o agente causador, o inseto transmissor e do quadro clínico foi concluída. Estas descobertas feitas em vinte meses, que vivem em um vagão do Brasil central onde tinha instalado sua casa e seu campo de laboratório em Lassance. Por 33 anos, Carlos Chagas havia terminado suas descobertas e tinha publicado os seus trabalhos científicos, que venha com reconhecimento a nível mundial na História da Medicina. Em uma seqüência que é inigualável, Chagas descobriu o agente etiológico, o transmissor insetos e doenças com o seu nome e comunica no seu artigo publicado em 1909 na primeira edição dos Anais do Instituto Oswaldo Cruz. Após esta publicação e aqueles que se seguiram, as homenagens e reconhecimento mundial ocorrer. Ele foi nomeado diretor do Instituto de Manguinhos, diretor do Departamento Nacional de Saúde Pública e academician da Academia Nacional de Medicina no Brasil e em outros Academias de Medicina do continente, incluindo o da Colômbia, onde foi eleita por voto secreto e Correspondendo por unanimidade como membro na reunião de 27 de setembro de 1918 (3). Em 1910, que foi introduzido na conferência na Academia Nacional de Medicina no Brasil, Carlos Chagas disse: "Como vêem, Senhores Deputados, este estudo apresenta aborrecimento do curioso fato de que nós começamos aqui conhecimento prévio do germe, foi cuidadosamente estudado em biologia, para chegar mais tarde, com base no mesmo alguma biologia, para demonstrar que o fator etiológico É uma espécie de mórbida humana. Etiológico clarificação das outras espécies mórbida encontrar algo semelhante em todos eles, tendo estudado profundamente irritante, em seus sintomas nas suas condições epidemiológicas, ela chegou à verificação do agente mórbida "(4). Mais tarde, antecipando a possibilidade ea necessidade de controlar a doença com a saúde pública campanhas de fumigação e melhorar a habitação rural, que disse: "Foi você pode encontrar em higiene pública eficaz atenuação do mal? Acreditamos que sim, se tal problema, certamente problema de Estado e de humanidade, torna-se uma preocupação estadista cientificamente bem focada. Efectivamente, um estadista para fazer a campanha contra esta Mal administração e de um programa de obtenção de sucesso, haverá conquistado meus compatriotas, as gerações futuras de Minas, a maior promessa de reconhecimento "(4). Os notáveis avanços na investigação sobre Doença de Chagas devem ser creditados aos investigadores de países da América Latina que tenham aprofundou a compreensão dos componentes biológicos e sociais desta doença. As publicações internacionais indexadas em bases de dados revela um elevado nível de trabalhos científicos de pesquisadores no continente. Como um exemplo, considere bibliométricos dados do banco de dados da National Library of Medicine, em Washington, DC (Www.nih.nlm.gov, 2005.). Em 56 1949 2005 8976 artigos científicos sobre a doença de ser repartidos, em função da matéria, conforme mostrado na tabela a seguir: Os 97% do total de artigos indexados centrou-se em questões de investigação básica em T. Cruzi e em dois dos mais importantes meios de sua entrega, Triatoma infestans e Rhodnius prolixus. É muito contrastantes esta proporção quando vemos que apenas 3% dos trabalhos diz respeito ao tratamento e não são registrados os trabalhos sobre controle da doença. No entanto, os ganhos que já foram alcançados, para interromper a transmissão do parasita que causa a doença, T. Cruzi através da eliminação do vetor residente, T. Infestans, através de programas pulverizar inseticida efeito residual, devido a compromissos políticos e financeiros da Governos de países endémicos, em especial os países que compõem o Cone Sul Iniciativa, nomeadamente os ministérios da Saúde Brasil, Chile e Uruguai, onde transmissão foi interrompida. Em 8 de julho de 2006 foi realizada no Ministério da Saúde do Brasil, em Brasília, o ato de declaração de interromper o vetor da doença de Chagas pelo T. Infestans toda a áreas endêmicas do Brasil, certificada por uma comissão internacional de peritos convocadas pela Pan American Health Organization. Este é um triunfo da saúde pública brasileira e continental níveis, que homenageia o ministério da saúde e da investigação biomédica instituições no Brasil. Felizmente, este desejo manifestado por Carlos Chagas-como vimos em 1910-foi cumprida em seu próprio país e em outros no continente. Na Colômbia, investigação clínica e laboratorial, particularmente no diagnóstico sorológico, bioquímico e caracterização do parasita, e estudos sobre genética populacional vector - como evidenciado pelo número de Biomédicas, deram passos importantes para a frente. Entretanto, não há controle vetorial programa, a nível nacional, para verificar os padrões de ação, implementar e avaliar sistematicamente. Penso que o governo nacional está endividados ao povo de colombianos que vivem em áreas endêmicas de controle de vetores e evitar a infecção com o parasita que causa a Doença de Chagas. Alvaro Medina Moncayo Research Fellow, CIMPAT, Universidad de los Andes, Bogotá, DC, Colômbia. Acadêmico, Academia Nacional de Medicina, Bogotá, DC, Colômbia. Referências 1. Chagas C. Nova tripanozomiase humana. Estudos sobre a morfolojía eo ciclo evolutivo do Schizotrypanum cruzi n.gen., N.sp., ajente etiolójico de nova entidade mórbida do homen. Mem Inst Oswaldo Cruz 1909; 1:159-218. 2. Brener Z. A descoberta: homenagem anos 80 anos da descoberta da Doença de Chagas. Mem Inst Oswaldo Cruz 1989; 84 (Suppl II) :1-6. 3. Academia Nacional de Medicina, na Colômbia. Livro de registros, 1914-1918. Bogotá: Arquivos da Academia, 1919. P.156. 4. Chagas C. Nova entidade mórbida do homem. Brasil Médico 1910; XXIV :443-7.


Comentário Pessoal: Sabe-se que mesmo podendo ser evitada com medidas profiláticas, a incidencia de pessoas cometidas por o Barbeiro ainda é grande. O parasita tem principalmente como alvo as pessoas de classe média baixa que estão expostas as condições precárias onde o insetoescondem-se nas frestas, buracos das paredes, nas camas, colchões e baús, além de serem encontrados em galinheiro, chiqueiro, paiol, curral e depósitos.
As medidas profiláticas devem ser voltadas para melhorias na área de habitação, principalmente com substituição das casas de barro por casas de alvenaria, pois aquelas são as quais o inseto o inseto costumam se instalar.
Graças aos grandes avanços da medicina hoje tem-se disponíveis drogas eficazes, porém na fase inicial da enfermidade. Daí deve-se a necessidade da descoberta precoce da doença.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Brasília, 29 de março de 2005 - 16h10Anvisa intensifica controle à Doença de Chagas
Em decorrência do grave surto de Doença de Chagas Aguda ocorrido no estado de Santa Catarina a partir da suspeita de transmissão por caldo de cana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informa que está acompanhando os trabalhos de investigação desenvolvidos pelo órgão de vigilância sanitária estadual, visando a avaliar a situação e a propor medidas de controle de âmbito nacional:
1. A Gerência-Geral de Sangue, Outros Tecidos, Células e Órgãos – GGSTO/Anvisa e a Coordenação da Política Nacional de Sangue e Hemoderivados - DAE/SAS/Ministério da Saúde, objetivando o controle de risco de contaminação através de transfusão sangüínea, considera:
A relevância da transmissão sanguínea desse agravo;
O espectro do quadro clínico que pode variar desde formas inaparentes a quadros com manifestações graves;
O período de latência para a detecção de anticorpos que pode ser de até 60 dias;
A possibilidade de visitantes de outros municípios e/ou estados terem sido expostos à fonte de infecção; e
A necessidade de adotar medidas de prevenção e controle no âmbito dos serviços de hemoterapia;
2. A Anvisa e o Ministério da Saúde alertam e recomendam aos órgãos de Vigilância Sanitária estaduais e municipais e aos Serviços de Hemoterapia de sua área de abrangência, particularmente os que realizam coleta de sangue, para que incluam no procedimento de triagem clínica:
A identificação de candidatos com histórico de consumo de caldo de cana na área de possível contaminação do produto, no estado de Santa Catarina, no período considerado para exposição (01/02 a 23/03/2005), considerando-os inaptos para doação;
Encaminhamento dos indivíduos sob suspeita de contaminação aos serviços de referência para avaliação clínica e laboratorial.
Notificação dos casos suspeitos ao órgão de Vigilância Epidemiológica local.
3. Considerando a gravidade da doença e a alta letalidade apresentada, os serviços de vigilância sanitária dos estados e dos municípios deverão, em caráter emergencial, avaliar, dentro de sua área de atuação, os eventuais riscos e propor as medidas necessárias;
Essas medidas devem, no mínimo, contemplar os seguintes aspectos:
– Verificar se, no local, existe a prática de processamento (extração) e consumo de caldo de cana;– Avaliar as condições higiênicas desse processamento, em especial, a limpeza e o enxágüe da cana de açúcar com água limpa;– Verificar a presença de tela que impeça a entrada de insetos no local de processamento;
Caso não sejam atendidas as condições acima especificadas devem ser adotadas, de forma cautelar, a suspensão do processamento e a comercialização do caldo de cana;
As boas práticas para serviços de alimentação – determinadas pela Resolução - RDC nº 216/2004 serão exigidas dos estabelecimentos passíveis de fiscalização e inspeção;
4. A Anvisa, em conjunto com a Caixa Econômica Federal (CEF) e o Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequena Empresas (Sebrae), dará suporte técnico-financeiro para atender as adequações necessárias e garantir a produção e comercialização do caldo de cana em condições higiênico-sanitárias satisfatórias.
Maiores informações sobre o surto de Doenças de Chagas: http://www.saude.sc.gov.brNota Técnica - Doença de Chagas Aguda relacionada à ingestão de caldo de cana em Santa Catarina (PDF)
As Informações são da Agência SaúdeAssessoria de Imprensa da Anvisa
Descritor Inglês: Chagas disease